segunda-feira, 5 de dezembro de 2016

Moto G3 - final trágico

Ficamos dois meses com um Moto G3 e avaliamos por completo. Até que ele se deu bem, mas o final... Confira!

Compramos nosso Moto G3 branco no final de setembro. Compramos o Moto G3 depois do Moto G4, porque quando fomos adquirir o Moto G3 para avaliar, estava em falta. Há várias diferenças em relação ao Moto G4, mas para nós, o crucial foi o reconhecimento de impressão digital: o Moto G3 não possui e o Moto G4 sim.

 Veja nosso Moto G3 branco, saindo da caixa:

Já de cara, vimos que ele roda o Android 6.0, ou seja, é bem atualizado. Instalamos as coisas normais (Waze, WhatsApp, Deezer, Google Photos etc) e o usamos como se fosse o telefone primário. Colocamos, ainda, dois chips, para ver se haveria impacto no desempenho.


Tela
A tela é ótima! Comparada com os tops de linha Android (Samsung S7, por exemplo), a tela não é tão nítida porque não é AMOLED. Mas comparado com um iPhone 6S, não deixa nada a desejar. Com o tamanho de 5.5 polegadas, não parece tão grande no uso. 

Câmera
A câmera possui 13 megapixels, mas a qualidade não é tão boa. As cores são bem mais frias, tendem ao azul e a estabilização de imagem é média. Não é tão boa quanto os Samsung top (mas, também, custa um terço do preço!). Também perde para as câmeras dos iPhones 6s e SE. 

No escuro, não vale a pena tirar uma foto sem flash, você provavelmente vai se arrepender! Mas com flash a foto fica boa.

Desempenho
Não é rápido, mas engasga pouco. A principal crítica vai pela demora em abrir programas. Rodou Waze e Deezer ao mesmo tempo no carro, sem engasgos. Também roda games pesados bem, embora demore para carregar. 

A prova d'água
O smartphone é a prova d'água. Ou diz que é. Depois de dois meses utilizando, levamos o telefone para a piscina pela primeira vez. Nos certificamos de fixar bem a tampa, para não termos problemas e ficamos cerca de dez minutos na piscina, mergulhando o telefone vez ou outra, mas não mantendo mergulhado. 

Quando tiramos, o telefone durou mais dez minutos. Depois disso, não queria mais funcionar. Abrimos a tampa e um monte de água saiu! Colocamos o telefone no arroz por duas horas e ele terminou por ligar. Mas danificou o SD card e a saída de SD card. Mesmo colocando outro SD card não voltou a funcionar. 

Ponto negativo para a Motorola!!

quinta-feira, 18 de agosto de 2016

Moto G4

Claro que design é uma questão de gosto, mas se a gente olhar o senso comum, diferente da Samsung, Motorola nunca fui uma primazia em design. Comparado com o Samsung Galaxy A5 que escrevi nessa semana, podemos ver que o Moto G4 O uso de plástico é exagerado. Moto G4 pesa 155g e mede 153x77x10mm. Não é exatamente fino e nem leve, sendo maior e mais pesado do que o Galaxy S7 por exemplo. A traseira dele é também feita em material de baixa qualidade e não vemos nesse telefone a boa qualidade que vimos no Galaxy A5. O G4 é resistente a água, mas não tem certificação IP67, o que significa que você não pode mergulhar com ele. Pode, no máximo, tomar um pouco de chuva. A tela do G4 é bem generosa. São 5.5 polegadas, em linha com os maiores smartphones do mercado de hoje. É o maior Moto G de toda a história. A tela é pior que da Samsung. Em vez da brilhante tela AMOLED, temos um LCD, full HD, de resolução 401ppi. O Moto G4 tem um processador Snapdragon 617, que é em linha com o do Samsung A5. Ou seja, não vai engasgar, se você não exagerar. Roda tudo o que você precisar, se tudo o que você precisar for internet, e-mail, redes sociais e algum jogo eventualmente. O G4 possui apenas 2GB de RAM, que se fosse há 3 anos atrás seria ótimo, mas hoje nem tanto. O exemplar que estou avaliando tem 16GB, mas tem espaço para MicroSD card, o que faz com que você não sofra com a falta de espaço, bastando gastar um punhado de reais para comprar um cartão microSD. O G4 não tem NFC (que acho que 99.99% da população não usa e não faz ideia para que serve). Bom, eu também não uso hoje em dia! A câmera deste telefone tem 13 megapixels, com f/2.0 de abertura. Não tiro fotos tão boas a noite conto o Samsung Galaxy A5, e também não tem estabilizador óptico de imagens. As fotos são visivelmente piores que no A5. Você tem um ponto muito positivo neste telefone, este ponto é a bateria. Eu consistente mente consegue ficar um dia inteiro sem carregar, saindo de casa sete da manhã voltando às nove da noite. Como conclusão, se você precisa de um telefone bom e barato, compre um A5! A única vantagem que vejo no G4 é o preço (que nem é tão menor que o A5).

quarta-feira, 17 de agosto de 2016

Galaxy A5




A Samsung lançou o Galaxy S7 e o Galaxy S7 Edge, que são dois tops de linha Android, mas nunca se esqueceu das linhas de telefone mais acessíveis, ou seja, mais baratas, com elegância semelhante aos modelos mais caros. 

O modelo que estamos falando aqui é o Galaxy A5, de 2016, que, embora seja um smartphone mais barato, não deixou de fora as características que hoje consagram a Samsung nos smartphones tops: tela ótima, câmera boa e o mesmo design dos irmãos. Mas se manteve as boas características, quais são os pontos negativos? É o que veremos agora!

O A5 é o smartphone de tamanho intermediário da linha A, que tem como característica principal ser barato, mas manter boas características, como já escrevi aí em cima. O corpo do telefone é feito de plástico e metal, com curvas nas bordas e traseira plana. Veja que este é um ponto que a Samsung melhorou: em vez de plástico, vemos metal aqui! Tive um S4 Mini há uns anos e ele era de plástico com plástico. E o GPS não funcionava direito. Mas isso é matéria para outro post. O A5 é bom de segurar, não tão bom quanto o S7, mas ainda assim aceitável. Ele é mais alto e mais leve que o S7 que tenho aqui do meu lado. Como o S7, o A5 consegue ficar sujo com dez minutos de uso, porque também deixa marcas das digitais na carcaça. Se quiser vê-lo limpo, vai ter que limpar toda hora. Ou andar com uma capinha, que também vai proteger das quedas eventuais. 

O display, de 5.2", do mesmo tamanho do S7, tem uma resolução menor, mas ainda assim é ótimo de se ler. O brilho, clareza e as cores continuam tão ótimas quanto em qualquer smartphone da Samsung, que, pra mim, tem as melhores telas. 

Quanto à performance, com 2GB e um processador inferior aos tops de linha, o A5 executa tarefas rotineiras como navegar na internet, checar e-mails, facebook e outras redes sociais sem nenhum problema e nenhum engasgo. Vai suprir a maior parte dos consumidores. Quem vai sentir alguma diferença são os gamers ou os que usam muitos programas ao mesmo tempo. Rodei jogos pesados (não sou um gamer, mas sou um heavy user) como Asphalt e ainda assim rodou direito. Deu umas engasgadas só quando liguei a câmera junto com vários outros programas que já estavam rodando em background, mas foi uma engasgada apenas. Acredito que a maioria das pessoas não vai notar nenhum tipo de problema. O A5 que estou usando hoje está rodando Lollipop. Acho que isso também contribui para ficar menos rápido. O novo Marshmallow (que nem é tão novo assim, já vão lançar o outro) em minha opinião gerencia melhor a memória.

O modelo que peguei veio com 16GB (pra mim é bem pouco), mas o telefone, como todo bom Samsung, graças a Deus aceita cartões microSD. As caixas acústicas são ok (piores que do S7, e de um iPhone, mas quebram um galho). Ele funciona com o Samsung Pay (vou fazer um review disso em breve; uso desde o primeiro dia!!). Isso significa que ele possui NFC para fazer outras tarefas com programas específicos (que, para dizer a verdade, já usei muito, mas hoje não uso; fazia tarefas como ao entrar no carro, ligar o Google Play Music, mas hoje já tenho outros programas que fazem isso melhor). 

A câmera do A5 tem 13 megapixels. Mas não se engane!! Não são os 13 megapixels do S7, aliás são bem diferentes. Classifico a câmera como melhor que do Moto G4, mas muito pior que do S7 e pior que os iPhones 6s, 6s Plus e SE, embora o A5 tenha estabilizador óptico de imagem. A câmera de 5MP da frente é adequada para selfies, mas não espere uma qualidade muito boa. 



A bateria do A5 é boa. Quem vê meus reviews sabe que ligo bastante para bateria e no A5 ela é de 2900 mAh. É suficiente para o dia todo. Se tem uma coisa de bom no processador menos potente, essa coisa é a bateria. Termino o dia com cerca de 20%, tirando da tomada às 7 da manhã e voltando às 9 da noite. Só o meu iPhone SE é melhor, por enquanto. O que é diferente no A5 entretanto é a velocidade de carregamento. Com o carregador ultra rápido (que vem junto), a bateria é carregada totalmente em cerca de 90 minuto. E depois de uma hora, se estiver zerada, ela já fica com uns 80%. 

Se você não liga tanto para ter sempre o smartphone top de linha, não acha que precisa ter a melhor câmera do mundo e quer gastar menos, recomendo este A5. 

terça-feira, 16 de agosto de 2016

Galaxy S7 - Review

Consegui um Galaxy S7!! Estava para escrever este review já faz um tempo, mas tempo é o que faltou para escrever. Poético, né? Bom, dane-se, vamos ao review.

O Galaxy que estou fazendo review hoje é o S7 normal, não é o Edge. Fiquei com o Edge um tempo também, mas vou fazer um outro post mais para frente. O S7 parece muito o S6 que eu tinha no ano passado em termos de carcaça. O S6 já era bonito, então o S7 continua bonito. É um pouco grande para as minhas pequenas mãos, mas, enfim, é a evolução, né? Não podemos ir contra: telas cada vez maiores são as tendências... Na frente e atrás o S7 é de vidro, mais precisamente o Gorilla Glass 4, que, em tese, evita arranhões, mesmo sem capinha. Apenas em tese, pois já fiz um pequeno arranhão na traseira, depois de uma semana, e não faço ideia de onde foi. Se você for comprar um S7, então, melhor comprar a capinha junto. Igual ao Moto Z, que escrevi ontem, o problema de ser vidro na frente e atrás é que fica cheio de impressões digitais, mesmo depois de um curto espaço de tempo mexendo no telefone.

Do lado esquerdo, dois botões de volume e do lado direito o botão de liga-desliga. Uma pequena diferença em relação ao S6 está nas bordas: elas estão curvas (não igual ao Edge, mas levemente curvas). Isso faz com que se encaixe melhor o telefone nas mãos.

Uma coisa que corrigiram em relação ao S6 é a capacidade de colocar cartões SD. Agora dá para colocar cartões SD pelo topo do telefone (microSD, na verdade), junto com a bandeja do chip. Do contrário do Moto Z, o S7 mantém (graças a Deus) o buraco de fone de ouvido de 3,5 mm. Aliás, o fone de ouvido in-ear que vem nele é um dos melhores que já vi desses que vem junto com os telefones (claro que não é nenhum Bose, mas para vir junto do telefone está ótimo).

A caixa de som que vem no S7 (que fica embaixo do telefone), tem o mesmo problema dos iPhones: você coloca o dedo e sem querer tapa a caixa. O melhor é o da Motorola, que fica na frente.

Outra coisa que melhoraram em relação ao S6 (só teve melhoras!!) foi a capacidade de o S7 ser a prova d´água. Muito útil para levar para a piscina. Não se recomenda levar à praia, mas levei e ele aguentou bem.

O S7, como todo Samsung, manteve o botão Home, e o sensor de impressão digital que vem junto com esse botão é bastante rápido. Muito parecido com o do iPhone 6s Plus que eu tinha. Só precisa ver se melhoraram o software, porque me lembro que no meu S6 fiquei travado na tela uma vez (ele simplesmente "esqueceu" minha impressão digital e não queria destravar mais; além disso não reconhecia minha senha física, acabei tendo que resetar o aparelho).

A Samsung colocou no S7 uma tela de 5.1 polegadas. Na minha opinião, adequada para um telefone. Embora o S7 Edge seja muito pouco (mas MUITO POUCO) maior. Os dois, para as minhas mãos, são grandes demais. Mas acho que é questão de costume (no ano passado usei um Galaxy Note 4 por um tempão, que ganhei da Samsung e acabei acostumando).

O display do S7 é parecido com o do Moto Z, ou seja, é o melhor que já vi. Difícil não achar bonito. Embora eu também use vários outros telefones, a tela AMOLED da Samsung é realmente impressionante. Uso para ler livro a noite, até.

No S7, a Samsung colocou uma tela que acende e mostra notificações, parecido com o que a Motorola lançou. Só que a da Samsung precisa de melhorias. Por enquanto serve apenas para ver as horas, sem muita utilidade. Ah, e do contrário da Motorola, a da Samsung gasta uns 15% de bateria por dia.

Bateria alías, é também um ponto negativo do S7 (o S7 Edge é bem melhor). Não consigo chegar até o final do dia com bateria e, neste quesito, o iPhone SE e o iPhone 6s Plus são bem melhores, ainda.

Você não precisará se preocupar com engasgos, mesmo se for um gamer. O processador aguentou absolutamente tudo o que rodei nele, sem precisar fechar nenhum programa, mesmo depois de uma semana rodando pesado.

Uma coisa que você deve levar em consideração neste telefone é a câmera. Se você ligar para câmeras, compre este telefone. É, de longe, a melhor câmera que já vi. Fiz uns testes com a minha NEX 5 (que tem um sensor muito maior) e as fotos do S7 ficam MELHORES que as da NEX5. Na minha próxima viagem internacional, que será no mês que vem, vou levar só um telefone (estou em dúvida se o S7, por causa das fotos, ou o iPhone SE, por causa do tamanho e bateria). Você pode procurar onde quiser e isso é unanimidade: a câmera do S7 é a melhor câmera de telefone do mundo. Foca rápido, tem cores melhores e não fica tremido. De noite, as fotos ficam excepcionalmente boas. A câmera tem estabilizador óptico de imagens e abertura f/1.7, a menor que já vi em um telefone, o que significa que tira fotos boas mesmo com pouca luz.

Usei o S7 por umas semanas, apenas para fazer este review. Mas para o dia a dia, talvez volte para o meu iPhone SE, que faz tudo com competência, mas tira fotos um pouco piores.

segunda-feira, 15 de agosto de 2016

Moto Z - Review

Comprei um Moto Z. Ainda não foi lançado no Brasil, comprei nos Estados Unidos. Achei ele muito bom, no geral. Rápido, fino e leve. Os materiais são de boa qualidade.

Design e Performance
É extremamente fino!!! As medidas são 153.3 x 75.3 x 5.19mm. E é muito leve, 139 gramas. Mesmo com minhas mãos pequenas, ele se encaixa bem. Não tão bem quanto o iPhone SE que eu estava usando, claro, mas parece menor do que realmente é. E, como comparação, embora tenha um tamanho parecido em termos de tela (5,2 pol Moto Z vs 5,5 pol do iPhone 6s Plus), ele parece MUITO menor do que o iPhone 6s Plus que eu estava usando antes do SE.

O que chama bastante atenção é a grossura do telefone. É extremamente fino e bem construído.

O grande problema dessa "finura" toda é que acho que não coube o buraco do fone de ouvido de 3.5mm. "Ah, então colocaram aqueles de 2.5mm da década de 90?", pode perguntar o leitor mais incauto. Não, na verdade não colocaram NENHUM buraco de fone de ouvido!! E isso pra mim é um grande problema, porque ouço bastante música. Assino aquele plano da TIM que dá direito ao Deezer (falo sobre isso em um outro tópico) e fico escutando música sempre que posso. Embora eu seja diretor de companhia e tenha uma sala própria, gosto de escutar músicas enquanto trabalho, com fones de ouvido. Esse Moto Z não me permite isso. Sabendo disso, já carrego comigo um adaptador, que veio junto com o telefone, que entra na entrada (entra na entrada é boa) USB. Só que tenho que escolher entre escutar música ou carregar o telefone. Os dois ao mesmo tempo, não dá! Estou quase voltando para o meu iPhone SE por causa disso...

Uma novidade que ainda não testei (na verdade testei só na loja), é um conector tipo imã que fica na traseira do telefone. São 16 pinos metálicos que servem para você grudar coisas modulares no telefone, tipo um projetor portátil, ou uma bateria extra.

Um dos problemas que vi que este telefone tem, é que ele parece que não foi feito para usar com as mãos (!!!). Explico: qualquer pequena encostada no aparelho, seja na frente ou atrás, fica uma marca do seu dedo. No final de um dia, o telefone está todo opaco. Nunca vi um smartphone sujar tão rápido! É um verdadeiro imã de impressões digitais.

Na frente, temos um leitor de digitais, o mesmo que a Motorola tem colocado em todos os telefones. Fica em cima de um botão, que não é clicável. É bastante rápido e preciso, lembra os dos iPhones. Esse botão de leitor de digitais, entretanto, não serve como botão home. O botão home é virtual e fica na tela. Bem que a Motorola podeia juntar os dois! Economizaria espaço na tela e ficaria bem mais prático. O sensor de digitais, entretanto, tem uma função muito legal: ele não somente liga o telefone, como também coloca ele para dormir, agindo como um botão power. Você não precisa caçar o botão power para desligar o telefone! Aliás, achar o botão power neste telefone é especialmente difícil, porque o botão, além de ser muito fino, fica perto do volume. É bem difícil acertá-lo!

A tela é uma Qad HD, de 5.2 polegadas. O brilho é excelente, e a tela tem a vantagem de ser AMOLED, pra mim as melhores que existem. Os pretos são realmente pretos e as cores são muito vibrantes.

Uma das coisas ótimas que retornou é a tela Moto Active Display, que exibe informações e notificações na tela, só de passar a mão em cima ou de tirar o telefone do bolso. Sempre achei que este era um dos grandes diferenciais da Motorola, em conjunto com a câmera que você vira duas vezes para ligar.

O telefone tem entrada para MicroSD e eu peguei a versão de 64GB, que acho que é a que vem para o Brasil. Espaço não vai faltar!

O telefone usa um processador de ponta também: o novo Snapdragon 820, que é o mais avançado do mercado no momento. Tem, ainda 4GB de memória. Para os leigos, o importante é que ele não vai engasgar nem que a vaca tuça (ou engasgue hehehe). Comparado com a concorrência, está no nível dos mais tops: Galaxy S7, HTC 10.

Câmera
A câmera é um problema que a Motorola sempre teve. Desta vez, melhoraram a câmera. Com 13 MP, inclui um f/1.8 de abertura, o que signfica fotos muito melhores com condições de pouca iluminação. Para selfies, temos uma câmera de 5MB e abertura de f/2.2.

As fotos são muito boas, já que a câmera conta com estabilizador óptico de imagem (coisa que só vemos nos S7 ou no iPhone 6s Plus). Desta vez melhoraram também o software: tem um moto profissional, no qual você pode alterar qualquer parâmetro da câmera, bem diferente do modo simplista que tinha antes. A câmera também filma UHD 4K a 30fps e possui um modo slow motion.

Para o meu gosto, as fotos ficam em um intermediário entre o S7 Edge e os iPhones. EStá, entratanto, bem melhor que as versões anteriores.

Bateria
Resumindo: ruim. Ligo bastante para bateria, tanto que tenho um powerbank de 20.000 mAh, que levo na mala. Embora a bateria carregue extremamente rápido (tem 2.600 mAh), nunca dura até o final do dia. Lá pelas 5 da tarde acaba. Ressalto que uso BASTANTE o telefone, mas o meu iPhone SE costumava terminar o dia (9 da noite) com uns 30%, ainda. Vou ver se compro um Moto Z Force para testar, pra ver se é melhor.

Recomendação
Se eu recomendo? Ah, se você liga pra bateria, espere eu comprar um Moto Z Force para estar. Este daqui não prestou não. Todo o resto é satisfatório, mas se for para ter uma bateria tão ruim, talvez eu preferiria pegar um S7 Edge, que faz quase tudo o que o Motorola faz, só que faz melhor.

sexta-feira, 22 de julho de 2016

Apple Watch

Na falta de 1, comprei 2 Apple Watch: um de 38mm (o menor) e o outro maior, de 42mm. Não uso um cada braço, usei um primeiro, e depois o outro! Se você tem um iPhone e estiver em dúvida se vale a pena ou não comprar o Apple Watch, diria para você continuar em dúvida. Para mim, serve, mas não é necessáááááário.

A primeira coisa que digo é que se você for comprar um Apple Watch para fazer exercícios, acho que não deve te servir muito. Pra dizer bem a verdade, não sei, porque não faço exercícios!! Mas não vi vantagens muito grandes em compra-lo para este fim das vezes que fui para a academia. Pra dizer a verdade, fui fazer musculação e não tinha nada de útil para medir qualquer coisa quando estou fazendo musculação. Também não pareceu útil na esteira, já que fico parado no mesmo lugar e ele não consegue me dizer qual a distância que "percorri" na esteira.

Das pessoas que conheço que tem Apple Watch, algumas delas compraram especificamente para fazer exercícios, mas não utilizam para este fim, o que me leva a crer, que não serve para nada na academia. Ou serve pouco, somente para medir batimentos cardíacos.

A principal função dele, pra mim, é receber notificações do telefone na tela e não precisar pegar o telefone no bolso. Também consigo coisas diferentes como saber qual a cotação do dólar só olhando a tela. E de vez em quando, consigo responder uma ou outra mensagem pela tela.

Claro que quem tem um Android nunca compraria, porque não iria funcionar, mas comparando com o meu antigo Moto 360, o Apple Watch é beeeem melhor. A bateria raramente acaba antes do final do dia (já estou com ele há dois meses e nunca acabou). As notificações chegam e sou avisado imediatamente, com uma vibração forte.

Você também pode configurar o que quer receber e o que não quer. Também uso para controlar música do meu iPhone. É possível ver que faixa está, dar um like ou dislike na faixa, mudar a música e pausar. Ele também me lembra de levantar da cadeira de hora em hora (essa achei bem inútil!).

Você também consegue colocar apps para lembrar de beber água, por exemplo. Ah, e uma função que achei bem útil é a de tirar uma foto pelo telefone. Ele se torna um controle remoto da câmera e dá para ver a foto antes de tirar. Bom para selfies com a câmera traseira.

O que dói um pouco é o preço. É o smartwatch mais caro da atualidade. Embora tenha uma boa qualidade, boa bateria e funcione bem, é um produto caro pelo que oferece (já que esses relógios não oferecem muita coisa).

Se está em dúvida entre o de 38mm e o de 42mm, os dois são bons. O de 42mm tem uma bateria melhor e é esse que compraria, embora custe um pouco a mais.

Moto 360 - Geração 1

Comprei um Moto 360 e usei por 5 meses no começo deste ano. A conclusão que tiro é que não vale a pena. É um péssimo relógio se comparado com outros. Hoje em dia uso um Apple Watch, mas só porque estou usando iPhone. Mas se estivesse usando um Android, não compraria um Moto 360 da primeira geração. O único ponto positivo que vejo é que ele é bonito. Sempre chegava com ele em reuniões (comprei aquele mais clássico, com pulseira de aço) e impressionava as pessoas. Acho que os pontos positivos acabam por aí. Agora de negativo tenho vários!! Para começar, a vibração dele é praticamente imperceptível. Perdi várias ligações e mensagens por causa disso. Uso esses smartwatches principalmente para receber notificações sem precisar olhar o telefone. Nisso ele é péssimo! Para solucionar este problema, baixei um software para prolongar a vibração para me avisar das coisas. Até que funcionou, mas daí surgiu uma piora do segundo problema dele: a bateria. Nunca vi uma bateria tão ruim na minha vida. Se você não usar nada, somente para notificações (isso sem o software de prolongar a vibração que instalei e depois desinstalei) e deixar ligado a função que liga a tela quando você levanta o braço, mal dura o dia todo. Se desligar essa função daí dura, mas você tem que apertar a tela todas vez que quiser ver as horas, que considero a mais básica das funções de qualquer relógio. E esqueça de usar o Google Now. Se você olhar para o telefone e falar "Ok Google" para falar alguma coisa, prepare-se para perder 1% da bateria instantaneamente. Ah, e se você quiser responder mensagens usando só o relógio, você cai no mesmo problema: sua bateria vai embora extremamente rápido. Desista de fazer isso se quiser ver as horas no final da tarde. Mais um ponto negativo é a tela. Além de ser meio ruim de ler em ambientes externos, risca com uma facilidade tremenda. Qualquer vento que passar mais forte deve riscar essa tela! Quando vendi (e olha que sou bem cuidadoso), tinha dois riscos. Minha conclusão é de que não vale a pena. Já que não consigo responder nada na tela, o Google Fit que eu tinha (também da geração 1) era bem melhor.