segunda-feira, 15 de agosto de 2016

Moto Z - Review

Comprei um Moto Z. Ainda não foi lançado no Brasil, comprei nos Estados Unidos. Achei ele muito bom, no geral. Rápido, fino e leve. Os materiais são de boa qualidade.

Design e Performance
É extremamente fino!!! As medidas são 153.3 x 75.3 x 5.19mm. E é muito leve, 139 gramas. Mesmo com minhas mãos pequenas, ele se encaixa bem. Não tão bem quanto o iPhone SE que eu estava usando, claro, mas parece menor do que realmente é. E, como comparação, embora tenha um tamanho parecido em termos de tela (5,2 pol Moto Z vs 5,5 pol do iPhone 6s Plus), ele parece MUITO menor do que o iPhone 6s Plus que eu estava usando antes do SE.

O que chama bastante atenção é a grossura do telefone. É extremamente fino e bem construído.

O grande problema dessa "finura" toda é que acho que não coube o buraco do fone de ouvido de 3.5mm. "Ah, então colocaram aqueles de 2.5mm da década de 90?", pode perguntar o leitor mais incauto. Não, na verdade não colocaram NENHUM buraco de fone de ouvido!! E isso pra mim é um grande problema, porque ouço bastante música. Assino aquele plano da TIM que dá direito ao Deezer (falo sobre isso em um outro tópico) e fico escutando música sempre que posso. Embora eu seja diretor de companhia e tenha uma sala própria, gosto de escutar músicas enquanto trabalho, com fones de ouvido. Esse Moto Z não me permite isso. Sabendo disso, já carrego comigo um adaptador, que veio junto com o telefone, que entra na entrada (entra na entrada é boa) USB. Só que tenho que escolher entre escutar música ou carregar o telefone. Os dois ao mesmo tempo, não dá! Estou quase voltando para o meu iPhone SE por causa disso...

Uma novidade que ainda não testei (na verdade testei só na loja), é um conector tipo imã que fica na traseira do telefone. São 16 pinos metálicos que servem para você grudar coisas modulares no telefone, tipo um projetor portátil, ou uma bateria extra.

Um dos problemas que vi que este telefone tem, é que ele parece que não foi feito para usar com as mãos (!!!). Explico: qualquer pequena encostada no aparelho, seja na frente ou atrás, fica uma marca do seu dedo. No final de um dia, o telefone está todo opaco. Nunca vi um smartphone sujar tão rápido! É um verdadeiro imã de impressões digitais.

Na frente, temos um leitor de digitais, o mesmo que a Motorola tem colocado em todos os telefones. Fica em cima de um botão, que não é clicável. É bastante rápido e preciso, lembra os dos iPhones. Esse botão de leitor de digitais, entretanto, não serve como botão home. O botão home é virtual e fica na tela. Bem que a Motorola podeia juntar os dois! Economizaria espaço na tela e ficaria bem mais prático. O sensor de digitais, entretanto, tem uma função muito legal: ele não somente liga o telefone, como também coloca ele para dormir, agindo como um botão power. Você não precisa caçar o botão power para desligar o telefone! Aliás, achar o botão power neste telefone é especialmente difícil, porque o botão, além de ser muito fino, fica perto do volume. É bem difícil acertá-lo!

A tela é uma Qad HD, de 5.2 polegadas. O brilho é excelente, e a tela tem a vantagem de ser AMOLED, pra mim as melhores que existem. Os pretos são realmente pretos e as cores são muito vibrantes.

Uma das coisas ótimas que retornou é a tela Moto Active Display, que exibe informações e notificações na tela, só de passar a mão em cima ou de tirar o telefone do bolso. Sempre achei que este era um dos grandes diferenciais da Motorola, em conjunto com a câmera que você vira duas vezes para ligar.

O telefone tem entrada para MicroSD e eu peguei a versão de 64GB, que acho que é a que vem para o Brasil. Espaço não vai faltar!

O telefone usa um processador de ponta também: o novo Snapdragon 820, que é o mais avançado do mercado no momento. Tem, ainda 4GB de memória. Para os leigos, o importante é que ele não vai engasgar nem que a vaca tuça (ou engasgue hehehe). Comparado com a concorrência, está no nível dos mais tops: Galaxy S7, HTC 10.

Câmera
A câmera é um problema que a Motorola sempre teve. Desta vez, melhoraram a câmera. Com 13 MP, inclui um f/1.8 de abertura, o que signfica fotos muito melhores com condições de pouca iluminação. Para selfies, temos uma câmera de 5MB e abertura de f/2.2.

As fotos são muito boas, já que a câmera conta com estabilizador óptico de imagem (coisa que só vemos nos S7 ou no iPhone 6s Plus). Desta vez melhoraram também o software: tem um moto profissional, no qual você pode alterar qualquer parâmetro da câmera, bem diferente do modo simplista que tinha antes. A câmera também filma UHD 4K a 30fps e possui um modo slow motion.

Para o meu gosto, as fotos ficam em um intermediário entre o S7 Edge e os iPhones. EStá, entratanto, bem melhor que as versões anteriores.

Bateria
Resumindo: ruim. Ligo bastante para bateria, tanto que tenho um powerbank de 20.000 mAh, que levo na mala. Embora a bateria carregue extremamente rápido (tem 2.600 mAh), nunca dura até o final do dia. Lá pelas 5 da tarde acaba. Ressalto que uso BASTANTE o telefone, mas o meu iPhone SE costumava terminar o dia (9 da noite) com uns 30%, ainda. Vou ver se compro um Moto Z Force para testar, pra ver se é melhor.

Recomendação
Se eu recomendo? Ah, se você liga pra bateria, espere eu comprar um Moto Z Force para estar. Este daqui não prestou não. Todo o resto é satisfatório, mas se for para ter uma bateria tão ruim, talvez eu preferiria pegar um S7 Edge, que faz quase tudo o que o Motorola faz, só que faz melhor.

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